Sou tricolor de coração…

Foi uma vitória maiúscula. O mundo conheceu ontem à noite o Fluminense. A magnífica exibição tricolor ganhou destaque nas páginas esportivas do globo terrestre. Washington, Conca e Dodô fizeram os gols, mas os méritos são de todos os jogadores, treinador e auxiliares que estiveram no gramado do Maracanã. Da diretoria ao mais humilde dos funcionários do clube. Uma festa assistida por apaixonados torcedores que tomaram o Estádio Mário Filho e incentivaram a equipe na virada de um placar adverso. Aliás, o adversário era o favorito.

Hoje, com a alma lavada, desejo que o jogo permaneça apenas na história do futebol. O Boca é uma página virada na Taça Libertadores, assim como foram outros grandes clubes que tiveram o Fluminense pela frente. Após as merecidas comemorações, o grupo deve estar focado no Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, em Porto Alegre, enfrentamos o Grêmio, clube que colocou em seu sítio os votos de felicitações ao Fluzão antes das partidas pela semifinal da competição continental.

Retomar o rumo no Brasileirão é a missão do momento. E todos sabem que o Fluminense tem condições para isso. Ainda restam 34 partidas. Até dezembro muita água passará por debaixo da ponte. Então, vamos continuar com a bandeira em punho e torcer, torcer muito, torcer bastante. Sou tricolor de coração.

Mas como não poderia deixar de ser, retorno ao jogo do Maracanã para apontar algumas coincidências. Primeiro: os deuses conspiraram a nosso favor. Aquele gol de falta magistral de Washington coroou uma carreira de superação. Conca chuta, a bola desvia no adversário e vai pro fundo da rede. Dodô entra e encerra o massacre: 3 a 1. Ganhar os argentinos é uma coisa que não tem preço.

Todos lembram muito bem: Washington quando deixou o Japão e mudou-se para o Rio, declarou que no fim de 2008 retornaria ao continente asiático para defender as cores do Fluzão. É um predestinado. Ao mesmo tempo, sondado para integrar o plantel do Fluminense, Riquelme optou por jogar no Boca, clube do seu coração. Coisas do destino.
 
Agora, fazemos da decisão da Libertadores um repeteco das duas partidas contra a LDU. A primeira será dia 25 de junho, em Quito, Equador. A grande final ocorre em 2 de julho no Maracanã. Será mais um motivo de euforia por parte da torcida. Uma data para ficar marcada na história do clube. Hoje, mais do que todos os outros dias, sou tricolor de coração. Saudações aos torcedores de outros clubes brasileiros que engrossaram as fileiras na torcida verde, branco e grená.

 

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