Ícone da música brega? Que nada. Waldick Soriano, que morreu na madrugada desta quinta-feira (4), no Rio, era bem mais que este rótulo que o acompanhou por algumas décadas de sua carreira. Baiano de Caetité, Waldick traduzia o lado de uma geração de cantores que embalaram o cotidiano de muitos brasileiros.
Esquecido da mídia nos últimos anos, ele foi relançado no ano passado por Patrícia Pilar, a Flora da novela A favorita. Pilar pôs Waldick nos circuitos dos shows país afora. Um trabalho magnífico e de reconhecimento ao cantor. O CD e o DVD “Waldick, Sempre no Meu Coração” foi uma justa homenagem ao artista.
A morte dele nos entristece. Ele estava internado no Instituto Nacional do Câncer desde o último domingo. Aos 75 anos, tratava de um câncer na próstata há dois anos. Aliás, fica um alerta aos brasileiros sobre a necessidade do exame de próstata.
Waldick tem mais de 40 anos de carreira e entre os seus sucessos estão “Eu não sou cachorro, não” e “Tortura de amor”. Antes de se tornar cantor, ele chegou a ser peão, motorista de caminhão e garimpeiro.
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setembro 7, 2008 às 5:42 am |
Waldick não morre… enquanto houver amor e paixão entre as pessoas, sempre se ouvirá os acordes e as letras de suas músicas… Acompanhei o seu sucesso e o menosprezo de alguns “críticos” e posso garantir que se falarmos em músicas românticas e não citar Waldick Soriano, estamos a cometer uma das maiores injustiças com um dos melhores – senão o melhor – poetas do brasil, quiçá do mundo!